Impossível falar de farmácia sem falar sobre química! Vamos conhecer um pouco mais sobre como a Farmácia foi evoluindo com o passar do tempo.
Alquimia era um termo
comum na antiguidade, utilizado para falar de algo que envolvia química,
antropologia, astrologia, filosofia, magia, matemática, metalurgia, misticismo
e religião.
Mas qual a importância
da alquimia? Afinal, sabe-se que não possui um caráter científico. Então, a
importância da alquimia consiste no fato de que através das diversas tentativas
de criar determinada coisa, desenvolveram procedimentos e criaram conhecimentos
que foram utilizados pelos químicos. E foi praticada em lugares como a
Mesopotâmia, Egito Antigo, Mundo Islâmico, América Latina Pré-Histórica, Egito,
Coreia, China, Grécia Clássica, Kiev e Europa, e mesmo entre os Aborígenes.
A história da farmácia
está ligada diretamente com a química, sem os conhecimentos químicos não
existiria a cura para a principal preocupação da farmácia: a doença.
Desde o período
Paleolítico, há relatos do uso de substâncias de origem animal e vegetal. A
tábua sumérica contém quinze receitas medicinais, feita há 2100 a.C. por
Nippur, e é o documento da área de farmácia mais antigo.
Ebers escreveu em 1500
a.C um importante manual sobre medicações aos estudantes da área. Formando
assim uma farmacopeia, com 811 prescrições e 700 remédios para diversas doenças
conhecidas na época.
A evolução na farmácia
começou em Alexandria, devido ao período de epidemias, envenenamentos e
guerras. Então, o estudos à farmacologia foram se aprofundando para o
tratamento de soldados feridos nas batalhas. E a profissão farmacêutica se
separou da medicina, no qual o médico foi proibido de ser proprietário de uma
apoteca.
Hipócrates sistematizou
os medicamentos em grupos: narcóticos, febrífugos e purgantes. Galeno,
considerado o “Pai da Farmácia”, tinha o foco em escrever sobre farmácia e
medicamentos. Ele transformou a ideia de patologia humoral que significava alterações
no sangue e demais líquidos do corpo, em algo mais racional e sistemático, capaz
de classificar os medicamentos.
Durante a Primeira
Guerra Mundial, a terapia antimicrobiana se desenvolveu na quimioterapia,
antibioticoterapia e imunoterapia. E no período da Segunda Guerra Mundial, descobriram
os primeiros anti-neoplásicos, pois iniciaram as pesquisas
sobre guerra química.
As últimas décadas do
século XXI, a partir da aplicação dos estudos de genética molecular, genômica,
proteômica e informática, que houve o descobrimento de novos fármacos. Os limites terapêuticos foram rompidos após o
crescimento da biotecnologia e tecnologia farmacêutica.
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