Aproveitando o dia dos namorados, vamos prestigiar o casal de cientistas que mudou a história da física nuclear, mas o que isso tem a ver com farmácia?
Os radiofármacos são compostos pelo fármaco e o radionuclídeo. No caso, o fármaco é um medicamento sem a ação terapêutica e o radionuclídeo é um elemento que emite radiação eletromagnética (radiação gama). A união dessas duas substâncias formam um medicamento marcado com material radioativo.
São utilizados na medicina nuclear para o diagnóstico. Nos exames de cintilografia, é injetado o radiofármaco no paciente e depois de um determinado tempo ele se deposita nos órgãos, as leituras do equipamento são transformadas em imagens, onde é possível diagnosticar qualquer alteração no organismo do paciente. Nos exames de PET (tomografia por emissão de pósitrons), é utilizado o radiofármaco fluordesoxiglicose marcado com fluor-18. Após injetado no paciente o equipamento PET faz a leitura da radiação emitida pelo paciente e transforma em imagens cintilográficas em conjunto com imagens tomográficas. Esta tecnologia aprimorou a qualidade das imagens.
Em tratamentos, o mais conhecido é o I131 (iodo 131), utilizado em câncer de tireóide. Ele provoca poucos efeitos colaterais para o organismo do paciente. Essa substância estimula o tecido da tireoide e as células cancerosas a absorver o iodo radioativo.
Em tratamentos, o mais conhecido é o I131 (iodo 131), utilizado em câncer de tireóide. Ele provoca poucos efeitos colaterais para o organismo do paciente. Essa substância estimula o tecido da tireoide e as células cancerosas a absorver o iodo radioativo.
Agora imagine o quanto estes físicos contribuíram indiretamente para ciência farmacêutica!
Se quiser conhecer a história deste casal, acesse: https://super.abril.com.br/historia/o-casal-curie
E viva o amor!
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