Atualmente, com a não existência de uma vacina ou medicamento com a aprovação em todos os testes clínicos para o combate de surtos, epidemias ou pandemias, temos que utilizar estratégias não farmacológicas. O objetivo dessas estratégias é diminuir o contato físico entre pessoas e o risco de transmissão do coronavírus para promover o achatamento da curva de crescimento dos casos de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2)
Lockdown: protocolo de emergência com a adoção de bloqueio total, para limitar a movimentação interna das pessoas, impedindo que haja contato entre as pessoas e diminuir a transmissão do coronavírus. Estão autorizados a funcionar os serviços considerados essenciais ao descumprir essas regras, autoridades podem tomar medidas que vão desde a aplicação de multas e até mesmo prisão.
Este protocolo pode ser aplicado em áreas específicas como prédio, quarteirão, cidade ou um país inteiro.
Quarentena: é o isolamento de indivíduos, que tiveram em uma área de alto risco de infecção por coronavírus ou tiveram contato com uma pessoa doente, pelo período máximo de incubação de uma doença.
Isolamento: são aplicados a indivíduos que testam positivo para COVID-19, porém não apresentam sintomas da doença e não necessitam de hospitalização. Esses indivíduos podem transmitir o coronavírus para outros, portanto devem realizar isolamento.
Distanciamento social: são medidas aplicadas aos indivíduos que não tiveram nenhum contato com pessoas doentes, não viajaram para áreas de risco e nem testaram positivo para COVID-19. Deve-se evitar aglomerações, e diversas medidas podem ser adotadas como limitar o número de pessoas em transportes públicos, mercados entre outros espaços.
#ficaemcasa #farmacodiálogo
No momento, a estratégia mais adotada no Brasil é o distanciamento social.
O primeiro a decretar o lockdown foi o governador do Maranhão, Flávio Dino, decretou lockdown de dez dias nos municípios de da Ilha de Upaon-Açu que é: São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa.
Porém outros Estados estão cogitando essa hipótese. O Pará é o segundo estado do país a adotar essas medidas. Em Pernambuco e no Amazonas a Justiça negou o pedido do Ministério Público para determinar o bloqueio total. E Fortaleza possivelmente aumentará as restrições, mas evita usar o termo lockdown.
Fonte: Adaptado https://pfarma.com.br
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